JADE AZUL (Strongylondon macrobothrys)


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1/04/2024 

É uma exótica trepadeira excelente para cobrir estruturas fortes como pérgolas e caramanchões, pelo seu crescimento vigoroso e à natureza das flores belíssimas que se destacam como pendentes. Fornece sombra agradável durante o ano todo.

Nome popular: Jade Azul

Nome científico: Strongylondon macrobothrys

Família: Fabaceae

Origem: Ásia, Filipinas

Ciclo de vida: Perene

Folha: Possui folhas abundantes trifoliadas, com folíolos elípticos, alongados e verdes.

Crescimento da planta: Planta de crescimento rápido, pode chegar a 12 metros de altura.

Frutos: não da frutos

Quando da flores: Sua floração ocorre na primavera e no verão

Flores: Floração com a formação de longas inflorescências axilares. Suas flores apresentam o formato de garras (unhas) invertidas, com um brilho perolado espetacular e único, além de uma coloração entre o verde e o azul.

Como adubar essa planta: ➜ Preparar o substrato para cultivo com uma mistura de húmus de minhoca, composto orgânico e areia, e partes iguais, acrescentando 100 gramas de farinha de ossos. Colocar essa mistura no fundo da cova. ➜ Para manutenção adubar anualmente com esterco de gado bem curtido e farinha de osso ou adubo químico NPK 4-14-8.

Como regar essa planta: irrigação em intervalos regulares.

Vai em qual clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima: quente e úmido

Aceita poda? - As podas podem ser realizadas para contenção do crescimento e renovação da folhagem.

Vai na sombra? - Meia Sombra, Sol Pleno

Altura das mudas: até 40 cm

Atrai pássaros? - atrai beija-flores

Atrai borboletas? - atrai borboletas

Fonte: Sítio da Mata



Nova resolução aperfeiçoa ações do Poder Judiciário pelo meio ambiente

Foto: Arquivo

10/04/2024

A gestão e a transparência dos resultados das ações voltadas à promoção da sustentabilidade nos órgãos do Poder Judiciário serão monitoradas na busca da melhor eficiência do gasto público. Para isso, o Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (DPJ/CNJ) vai elaborar o Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário. O documento será divulgado anualmente a partir de informações coletadas mês a mês e recebidas por meio do Plano de Logística Sustentável do Judiciário (PLS-JUD).

A decisão foi acolhida por unanimidade pelo Plenário do CNJ durante a 4.ª Sessão Virtual, encerrada em 26 de março. Relator do Processo 0000926-68.2024.2.00.0000, o conselheiro Giovanni Olsson destacou a necessidade de modernização das diretrizes previstas na Política de Sustentabilidade instituída pelo CNJ, em especial quanto à sua dimensão social.

Nesse sentido, ele considerou que a atuação estratégica dos órgãos do Poder Judiciário nas ações judiciais ambientais deve primar pela proteção da integridade ecológica do planeta para as gerações futuras. Para melhor elaboração do Plano de Logística Sustentável e do Plano de Ações que vão minuciar o Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário, foram aperfeiçoados os indicadores e variáveis previstos na Resolução CNJ n. 400/2021, que dispôs sobre a política de sustentabilidade no Poder Judiciário.

O novo texto, defendido pelo relator, aprimora a Resolução CNJ n. 433/2021. Esse ato normativo instituiu a Política Nacional do Poder Judiciário para o Meio Ambiente. Olsson enfatiza que o dispositivo possibilita aos órgãos “liberdade para definir os indicadores para os quais, considerando o seu plano estratégico e a sua realidade institucional, estabelecerão metas estratégicas para acompanhamento periódico, observados os temas mínimos instituídos no normativo”.

O conselheiro justificou que, “embora existam regulações em alguns tribunais detalhadas e até mesmo mais arrojadas em termos de metodologia e de parâmetros referenciais, elas não são replicáveis em nível nacional”. Assim, ele entende que os preceitos da Política de Sustentabilidade instituída pelo CNJ, “merecem ser aprimorados, em especial, no que se refere à necessidade de adaptação às outras dimensões insertas no conceito de sustentabilidade, como a dimensão social”, salienta em seu voto.

A medida se configura como mais uma iniciativa em prol do aprimoramento da gestão do Plano de Logística Sustentável no âmbito do Poder Judiciário, considerando as múltiplas dimensões existentes no conceito de sustentabilidade, bem como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) contemplados na Agenda 2030.

Maturidade

O Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário vai ser integrado por variáveis e os indicadores que avaliem o desenvolvimento ambiental, econômico, social e cultural dos órgãos do Poder Judiciário. Esse balanço é composto pelo Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), que compreende a criação de um indicador capaz de avaliar o resultado combinado de várias dimensões distintas, de acordo com metodologia estabelecida pelo DPJ.

O CNJ vai disponibilizar, aos órgãos do Poder Judiciário, acesso ao PLS-Jud para prestarem as informações referentes aos seguintes indicadores: total de magistrados e servidores, uso de papel, copos descartáveis, água envasada em embalagem plástica, impressão, energia elétrica, água e esgoto, gestão de resíduos, reformas e construções, limpeza, vigilância, veículos, combustível, apoio ao serviço administrativo, aquisições e contratações, qualidade de vida e capacitação em sustentabilidade.

O conselheiro ainda ponderou que cada órgão se encontra em estágio de maturidade diferente sobre a temática da sustentabilidade. Porém, ele considerou que “isso não prejudica a prestação integral dos dados no sistema PLS-JUD para a composição do Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário e viabiliza a comparação dos resultados entre todos os órgãos do Poder Judiciário”, defendeu.

Texto: Margareth Lourenço

Edição: Thaís Cieglinski

Agência CNJ de Notícias

Fonte: Conselho Nacional de Justiça



ÁRVORES: JASMIM MANGA (PLUMERIA RUBRA)

 


13/12/2022

Árvore encantadora, com flores lindas e cheirosas, é muito exótica.  Planta perene que pode chegar até 6 metros de altura. Bastante ornamental, podendo ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaços, preferencialmente longe de dormitórios devido ao forte perfume.

Nome popular: Jasmim Manga

Nome Ciêntífico: Plumeria rubra

Família: Apocynaceae

Origem: América Central, América do Norte, América do Sul

Ciclo de vida: perene

Folha: Perde folhas no inverno ou em época de estiagem prolongada, as folhas são grandes, brilhantes e com nervuras bem definidas, nascem na ponta dos galhos.

Crescimento da planta: O jasmim-manga é uma árvore encantadora, seu aspecto exótico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Altura: 4.7 a 6.0 metros. Seu crescimento é considerado lento.

Frutos: não dÁ frutos

Quando da Flores? A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera

Flores: A floração inicia-se com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho. 

Como adubar essa planta?➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais 150 gramas de superfosfato misturados na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura deverá ir para o fundo da cova. Se preferir usar adubo mineral utilize NPK 4-14-8, cerca de 10 colheres na cova. ➜ Um ano após o plantio aplique de 3 a 4 vezes por ano NPK 4-14-8, começando com 3 colheres e ir aumentando conforme tamanho da planta. Aplicar o adubo na projeção da copa, nunca junto ao caule. 

Como regar essa planta? Quando jovem manter o solo ligeiramente úmido aplicando pouca água. Uma vez estabelecida, regar 1 vez por semana no caso de estiagens muito prolongada.

Vai em qual clima? Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical

Aceita poda? Quando jovem fazer poda de formação e condução, retirando brotações laterais e galhos com má formação; depois de adulta somente galhos secos. 

Vai na sombra? Sol Pleno

Planta de frio ou calor? Quente, não tolera geada.

Atrai pássaros? Atrai beija-flores

Quais pragas tem essa planta? O fungo Coleosporium plumeriae de coloração alaranjada, conhecido popularmente como “ferrugem”, encontra facilidade de propagação com a umidade. Pode ser eliminado com aplicação de fungicidas, corte de folhas e ramos infectados e queima dos mesmos.

Fonte: Sítio da Mata

ÁRVORES NATIVAS DA MATA ATLÂNTICA


05/11/2022

Conheça a lista de espécies de árvores nativas da Mata Atlântica, considerado o segundo maior bioma depois do Bioma Amazônico

Considerada a segunda maior floresta do Brasil em tamanho, as árvores da Mata Atlântica ficam atrás apenas da Mata Amazônica.

É um bioma que foi extremamente devastado desde a colonização, restando apenas uma parte de mata nativa que está presente de forma espalhada na maioria dos estados brasileiros, sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.

O bioma das árvores da Mata Atlântica que antes chegava a ocupar cerca de 13% até 15% do território nacional, abrangia uma área de 1.315.460 km² de extensão, hoje ocupa apenas 12,5, e é classificada como uma vegetação em extinção.

Isso ocorreu devido às atividades agrícolas e agropecuárias e pela exploração industrial realizadas pelos homens ao longo dos anos, o que resultou no crescimento da área urbana, destruindo parte deste bioma.

Clima e vegetação

Por se tratar de um bioma que está localizado em várias partes do Brasil, as árvores da Mata Atlântica possuem vários tipos de clima, predominando o tropical úmido. Sendo composta também em partes, pelo clima subtropical úmido e o semiárido. De modo geral, este bioma caracteriza-se por possuir altas temperaturas durante o ano todo e elevados níveis de umidade. 

A vegetação das árvores da Mata Atlântica está relacionada com a diversidade climática de cada região, que são influenciadas por fatores como teor de oxigênio, iluminação, umidade e ainda temperatura.

Essa vegetação se caracteriza por espécies de árvores mais altas, com suas copas mais próximas umas das outras, formando um dossel que controla a quantidade de luz que irá atingir as árvores e as vegetações mais baixas. São comuns arbustos de pequeno porte, além de ervas e gramíneas, musgos e brotos, e também trepadeiras que se desenvolvem nos troncos das árvores. 

Sendo um bioma que recebe pouca luz, os solos da Mata Atlântica conseguem se manter úmidos por muito tempo, porém são, em sua maioria, pobres. Isto porque possuem altos níveis de acidez, pouco oxigênio e pouca profundidade, caracterizando solos de baixa fertilidade.

Porém, para as árvores da Mata Atlântica, existe decomposição das folhas das árvores mais altas, que geram grande acúmulo de matéria orgânica nos solos, abastecendo com nutrientes para as plantas e animais que necessitam da decomposição para sobreviver.


Conheça a principal lista de espécies características da Mata Atlântica:

Açoita Cavalo Miúdo (Luehea divaricata)
Araça Amarelo (Psidium cattleianum)
Babosa Branca (Cordia superba)
Café de Bugre (Cordia ecalyculata)
Canafistula (Peltophorum dubium)
Canela Amarela (Ocotea velutina)
Canela Guaica (Ocotea puberula)
Capixingui (Croton floribundus)
Carne de Vaca (Cletlra scabra)
Carobão (Jacaranda micrantha)
Casca D’Anta (Rauvolfia sellowii)
Castanha do Maranhão (Bombacopsis glabra)
Cedro Rosa (Cedrela fissilis)
Cereja do Mato (Eugenia involucrata)
Chuva de Ouro (Lophantera lactescens)
Embira de Sapo (Lonchocarpus cultratus)
Fedegoso (Senna pendula)
Fruta da Condessa (Rollinia mucosa)
Goiaba (Psidium guajava)
Grumixama (Eugenia brasiliens)
Guaçatunga (Casearia sylvestris)
Guajuvira (Cordia americana)
Guaramirim (Plinia rivularis)
Guarita (Astronium graveolens)
Ingá de Metro (Inga edulis)
Ingá Feijão (Inga marginata)
Jaboticaba sabará (Plinia trunciflora)
Jerivá (Syagrus romanzoffiana)
Juquiri (Mimosa regnellii)
Laranja de Macaco (Posoqueira latifolia)
Mamica de Porca (Zanthoxylum rhoifolium)
Maricá (Mimosa bimucronata)
Monjoleiro (Senegalia polyphylla)
Morototo (Schefflera morototoni)
Palmito Jussara (Euterpe edulis)
Pata de Vaca (Bauhinia forficata)
Pau Brasil Ornamental (Caesalpinia echinata)
Pau Cigarra (Senna multijuga)
Pau d’alho (Gallesia integrifolia)
Pau Ferro (Caesalpinia ferrea)
Pau Jacaré (Piptadenia gonoacantha)
Pessegueiro Bravo (Prunus sellowii)
Saboeiro (Sapindus saponaria)
Saguaragi (Colubrina glandulosa)
Tamanqueiro (Aegiphila sellowina)
Tucaneiro (Citharexylum myrianthum)
Urucum (Bixa orellana)


HAITI: ONU ALERTA SOBRE AGRAVAMENTO DA VIOLÊNCIA DE GANGUES EM PORTO PRÍNCIPE

Violência força pelo menos 2,5 mil haitianos a fugir
(UNDP Haiti/Borja Lopetegui Gonzalez)

16/07/2022

Área mais atingida pelos combates é o bairro Cité Soleil, nos redores da capital; entre janeiro e final de junho, foram registrados 934 assassinatos, 684 feridos e 680 sequestros em toda a capital; situação agrava sofrimento e pelo menos 2,5 mil pessoas foram forçadas a fugir.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU está profundamente preocupado com o agravamento da violência dentro e ao redor da capital haitiana Porto Príncipe e com o aumento dos abusos das gangues fortemente armadas contra comunidades locais vulneráveis.

A coordenadora humanitária da ONU no país, Ulrika Richardson, afirmou que as pessoas estão sofrendo na região. No entanto, a insegurança está impedindo as agências humanitárias de entrarem na área.

Com fechamento de escolas no Haiti, crianças ficam na mira de
gangues armadas (UNDP Haiti/Borja Lopetegui Gonzalez)

Aumento na violência

Ela destaca que a ONU está pronta para prestar assistência a crianças, mulheres e homens afetados pelo fogo cruzado da violência dos grupos armados assim que os parceiros humanitários puderem ter acesso seguro às zonas afetadas.

O recente aumento nos combates entre gangues rivais no bairro de Cité Soleil, na capital, levou à morte de 99 pessoas, com 135 feridos, segundo dados divulgados pelo Ocha no Haiti.

Com a escalada de violência, na sexta-feira, o Conselho de Segurança aprovou a prolongação do mandato do Escritório Integrado da ONU no Haiti, Binuh, até 15 de julho de 2023.

De acordo com o porta-voz do Escritório de Direitos Humanos, Jeremy Laurence, a renovação “fortalecerá a resposta internacional coletiva à crise de direitos humanos que se desenrola no país, bem como facilitará a entrega de ajuda humanitária”.

Ele pediu às autoridades do Haiti a garantia de que os direitos fundamentais sejam protegidos e “colocados na frente e no centro de suas respostas à crise”. 

Para o porta-voz, a luta contra a impunidade e a violência sexual, juntamente com o fortalecimento do monitoramento e denúncia de atos contra os direitos humanos deve continuar sendo uma prioridade.

Vítimas civis

Segundo dados da agência da ONU, entre janeiro e final de junho, foram registrados 934 assassinatos, 684 feridos e 680 sequestros em toda a capital. Durante um período de cinco dias, de 8 a 12 de julho, pelo menos mais 234 pessoas foram mortas ou feridas em violência relacionada a gangues na área de Cité Soleil.

Jeremy Laurance afirma que a maioria das vítimas não estava diretamente envolvida em gangues e foi alvo direto de elementos de gangues. Também foram recebidas novas denúncias de violência sexual.

O Haiti enfrenta uma combinação de crises política, social e humanitária
(Foto: © UNICEF/Georges Harry Rouzier)

Desabastecimento

Segundo relatos, algumas gangues estão recorrendo a táticas extremas para controlar os habitantes locais, como negar acesso a água potável e comida. A avaliação das agências da ONU é que isso resultou na piora da desnutrição na região.

A violência também agravou a escassez de combustível, já que o principal depósito de combustível está localizado em Cité Soleil, e os custos de transporte aumentaram acentuadamente.

De acordo com o Escritório de Direitos Humanos, a situação socioeconômica e o impasse político desencadearam protestos nas ruas. A insegurança deixou muitos moradores impedidos de saírem de casas e levou empresas a fecharem.

Sofrimento diário

De acordo com um relatório divulgado pelo Ocha, em menos de uma semana, pelo menos 2,5 mil pessoas foram forçadas a fugir de suas casas por causa dos combates. Vinte pessoas foram dadas como desaparecidas. 

A agência afirma que com a continuação dos combates, mais pessoas sofrerão e serão forçadas a fugir diariamente, muitas vezes arriscando suas vidas.

Cité Soleil, com uma população de cerca de 300 mil habitantes, é um dos bairros mais pobres da capital haitiana, onde as gangues ganharam mais influência nos últimos anos.

O Ocha afirma que “uma grande proporção da população está presa em Cité Soleil enquanto as gangues tentam exercer sua influência”, acrescentando que “as pessoas em algumas áreas não têm acesso a comida ou água desde 8 de julho”. 

Com a situação, uma criança em cada cinco já sofre de desnutrição grave “uma taxa bem acima dos limites de emergência”.

Fonte: ONU News 

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